sábado, 20 de dezembro de 2008

JUSTIÇA MANTÉM N CADEIA PASTOR ACUSADO DE ESTUPRO

Fonte: http://e-paulopes.blogspot.com/2008/08/tj-mantm-na-cadeia-pastor-acusado-de.html

sardinha O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou ontem pedido de habeas corpus ao pastor José Leonardo Sardinha (foto), da Igreja Assembléia de Deus Ministério Plenitude. Ele é acusado pelo Ministério Público de em meados de 2006 abusar sexualmente de uma menina que ia completar 14 anos.

Ele foi preso preventivamente no dia 24 de março de 2008 e está no Centro de Detenção Provisória de Vila Independência. Até agora, seus os advogados  fizeram quatro pedidos de habeas corpus.

Pelo relato do Ministério Público, Sardinha é um safado.

Ao perceber que a menina estava interessada em um de seus filhos, o pastor Sardinha disse à garota que tinha recebido uma revelação divina segunda a qual ela teria de ter com ele relações sexuais (vaginais e anais) para conseguir namorar o garoto.
Não teria sido a primeira vez que o pastor abusou de uma adolescente.

Sardinha é dado a visões divinas.

O site da Plenitude informa que ele decidiu fundar a igreja depois de ter recebido uma mensagem diretamente de Deus para que levasse as palavras da Bíblia ao povo. Ele fundou a igreja em 7 de abril de 2002, em um sala na Vila Zelina, zona leste da cidade de São Paulo.

Antes de abrir a sua igreja, Sardinha foi auxiliar em um templo evangélico na favela do Heliópolis, para pegar experiência. Até então, ele ganhava a vida como representante comercial.

Tem cinco filhos com a mesma mulher.

O TJ decidiu mantê-lo na cadeia para impedir que pressione as testemunhas.

Antes da decretação da prisão preventiva, fiéis da igreja intimidaram familiares da menina estuprada. “A vítima, sua mãe e um sobrinho foram seguidos e ostensivamente observados,” afirmou o desembargador Erickson Maranho, relata o site Consultor Jurídico.

Ressaltou o desembargador:
“Esse é um crime hediondo [o estupro] e muito grave com indícios de materialidade e de autoria. A prisão cautelar não é aberrante porque o pastor é um perigo para a ordem e a segurança pública.

É um homem que do púlpito induz multidões e no particular demonstrou ser capaz de seduzir pessoas. No meu entendimento é uma temeridade colocar na rua um cidadão como o pastor.”

sábado, 5 de abril de 2008

"ENTENDIDO "PROTESTANTE É ASSIM ........ QUANDO NÃO TEM RESPOSTA APELA !!!!!!

Fonte: http://br.geocities.com/jf_m2001/debates.htm
Referências Bíblicas: http://www.bibliacatolica.com.br/




Nos últimos meses, tentei fazer um debate com a senhora Mary Schultze “pesquisadora de religião”, sobre uma matéria da Igreja Católica publicada na folha universal.

Em várias tentativas, não recebi nenhuma resposta, sendo que, no último E-mail, perguntei se não tinha argumentos e estava com medo.


Nos últimos meses, tentei fazer um debate com a senhora Mary Schultze “pesquisadora de religião”, sobre uma matéria da Igreja Católica publicada na folha universal.

Em várias tentativas, não recebi nenhuma resposta, sendo que, no último E-mail, perguntei se não tinha argumentos e estava com medo.

Isso foi o estopim de sua revolta.

Por fim, ela respondeu, veja como:

Não seja ridículo e mentiroso, seu católico de meia pataca.

Não tenho medo de discutir com gente que lê a Bíblia, mas vocês, católicos, são os bestalhões completos, analfabetos na palavra de Deus, minha única regra de fé e prática.

Não vou perder tempo com gente idólatra e perdida como você.

Tenho 70 anos de idade e muito que fazer, por exemplo, traduzir um comentário bíblico de 1.200 páginas, em vez de ficar discutindo bobagem com gentinha que nada entende de Bíblia e só lê revistinha do esclerosado Estevão Bittencourt...e coisas desse tipo.

Em nome de Jesus declaro que este é o primeiro e-mail que recebo com esse nome ridículo de Jaime Francisco.

Não quero mais receber nenhum.

Cada um que chegar, simplesmente vou deletar.

Respostas.

Calma vovó, a senhora está estressada, não seja estúpida e mal educada.

Simplesmente eu sugeri um debate.

Confesso que esperava apenas alguns argumentos blasfêmicos como aqueles publicados na folha universal, mas não a falta de caráter.

Aliás, isso já é a marca da maioria protestante.

Como a senhora não consegue debater com um Católico de “meia pataca”, deveria enfiar a cabeça em um buraco, como a avestruz, e lá ficar o resto da vida.

O Pe. Estevão Bittencourt não tem nada a ver com essa conversa, não seja covarde, vamos usar somente os nomes de Jaime e Mary Shultze OK?

Ora vovó, seu nome é muito mais ridículo do que o meu, pois, ele lembra alguma coisa de Nazismo, filosofia atéia, maçonaria e coisas desse tipo.

Já que a senhora não quer perder tempo com “bestalhões e idólatras”, fica patente que: O Catolicismo é o objeto positivo e o protestantismo sua negação, que o Catolicismo é a luz e o protestantismo as trevas.

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Conclui-se também: Que a vovó está envolvida somente atrás da capa de uma Bíblia, sendo a vovó o texto, e que a vovó, talvez um dia, derrube Deus de seu trono, e ordene a ele a condenação da Igreja Católica.

Que um dia eu possa olhar em seus olhos, ver esse ódio contra a Igreja de Jesus Cristo, e entender melhor a ignorância que está por detrás de uma pessoa com 70 anos, parecendo uma adolescente com problemas mentais.

É lamentável a confusão e o erro que a senhora espalha naquele jornal. Que Deus tenha piedade.

Para finalizar, o debate está de pé, não tenho medo de debater com paranóicos.

Eis o 2º E-mail da senhora Mary Schultze

Olá seu Jaifran:

Respondi a outro católico porque quis responder.

Mas não quero discutir com você e pronto.

Este é um país livre - pelo menos enquanto houver alguns protestantes e o Catolicismo não voltar a dominar, como tem feito ao longo de tantos séculos, desde o descobrimento.

E enquanto isso acontecer, vou fazer o que me aprouver.

Esse outro papista a quem escrevi não é tão arrogante como você e por isso lhe dei uma colher de chá.

Dei-me a esse trabalho porque quis e a você não quero responder acusações, deixando-as na conta de Deus, quando você for julgado.

Com você, a partir de agora, é silêncio total e nem me darei ao trabalho de ler suas mensagens.

Comentários

No primeiro E-mail, a senhora Mary Shultze mostra o terrível ódio contra os Católicos.

Quando as respostas são devolvidas no mesmo nível, ela se faz de acusada, e passa me chamar de acusador.

Como ela não quis continuar o debate ficando em silêncio, não perdi mais tempo.

Cheguei a conclusão que seus argumentos, mesmo de baixo nível, são secundários e subjetivos.

Não valeria a pena conversar com uma senhora, que não tinha a mínima condição de um diálogo lógico e racional.


Jaime Francisco de Moura – Livre para cópia e difusão

20 RAZÕES PARA NÃO SER PROTESTANTE

Fonte: http://br.geocities.com/jf_m2001/debates.htm
Referências Bíblicas: http://www.bibliacatolica.com.br/




- Veja e estude com atenção ! Consulte sua Bíblia !!!


20 Razões Porque Não Sou Protestante

1- Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica.

Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

2- Não sou protestante porque, apesar da afirmação “somente a Bíblia” como norma de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma “suposta verdade”.

3- Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.

4- Não sou protestante, porque: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.

5-Não sou protestante, porque: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

6- Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).

7- Não sou protestante, porque algumas denominações batizam crianças, outras não as batizam; algumas observam o domingo; outras, o sábado; algumas tem bispos; outras não os têm ; algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação; algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo. Outras não se preocupam com isto, etc.

8- Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo... Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,28).

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9- Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo”. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.

10- Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).

11- Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23)

12- Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

13- Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

14- Porque o subjetivismo protestante entra pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...) Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas – o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem Bíblica.

15- Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

16- Não sou protestante, porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

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17-Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.

18- A grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.

19- Não sou protestante, porque: esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador – Martinho Lutero – que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém" .

20- Concluindo! Não sou protestante, porque, Maria Santíssima disse: “Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-Aventurada” (Lucas 1,48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1,48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.


Jaime Francisco de Moura – Livre para cópia e difusão


"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15)


" Todo aquele que divide Jesus é um anticristo" (1 Jo 4,3)

O NATAL DOS CATÓLICOS É PAGÃO ? VEJA O QUE O PASTOR DIZ !

Fonte: http://br.geocities.com/jf_m2001/debates.htm
Referências Bíblicas: http://www.bibliacatolica.com.br/





Caros Irmãos:


- Tal texto , excelente e esclarecedor dito por um "irmão separado" Dá claramente o sentido da CELEBRAÇÃO DO NATAL como o vemos atualmente não fere o teor basilar de tal data festiva !!!


O Natal é Cristão?


Pr. Joaquim de Andrade


Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos os verdadeiros cristãos devem afastar-se.

Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano.

No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.

Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo "roupas cristãs".

Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.

Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal?

Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.

A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara.

Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles.

Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.

Celebrando o aniversário de Jesus

O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia.

Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado.

De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40, 20-22) e Herodes (Mt 14, 6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.

Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.

Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas.

Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários.

O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista).

Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13,10; 14,1-23; I Co 6,12; 10; 23; Col 2,20-23; etc.).

Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários.

Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.

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25 de Dezembro

Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo.

Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário.

Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.

É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.

Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.

Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.

Este fato invalida o Natal?

Realmente, não.

Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento.

Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro.

Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia?

Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário.

O propósito é o que importa, não a atual data.

Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão?

Isto não prova que o Natal é pagão?

Não, não o prova.

Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão.

Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, "Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo."

Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando "cristianizá-lo" é insensatez.

No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento.

A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.

O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.

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Árvores de Natal


Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal.

Especificamente pensa-se que em (Jeremias 10, 2-4 ) Deus explicitamente condenava árvores de Natal:

"Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel."

Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal.

Semelhança, no entanto, não é igual a identidade.

O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra:

"Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem." (v. 5)

A passagem paralela em (Isaías 40,18-20) esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração:

"Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel." (Is 10, 18-20)

Assim, a semelhança é meramente superficial.

A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.

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A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:

A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental.

O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden.

Os alemães montaram uma "árvore do Paraíso" nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva.

Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos.

Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo.

No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela.

Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.

Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal.

Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Pólo Norte.

O que é essencial ao Natal é Cristo.

No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez.

Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.

Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.

Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa.

Pr. Joaquim de Andrade, Vice-presidente da AGIR (Agência de Informações Religiosas)

e

pastor da Igreja Batista Ágape de Vila Mariana.

E-Mail: joaquimagir@uol.com.br

PASTOR PEDÓFILO

Autor: Roberto
Fonte: www.montfort.org.br


Nome: Carlos
Enviada em: 08/06/2005
Local: Canoas - RS,
Religião: Católica
Idade: 49 anos
Escolaridade: Superior concluído
Profissão: Servidor Público Estadual


Paz a esta casa." Mateus 10, 12

Bom dia.

Prezados senhores.

Com satisfação volto a escrever para esta Associação.

Leio diariamente vosso site e sempre aprendo mais sobre nossa Santa e amada Igreja Católica. Que Cristo Jesus continue dando coragem para vossa missão.

Bem, o assunto é que novamente outro "pastor" evangélico (sic) é acusado de pedofilia.

Segue noticia publicada em jornal (esta foi mais uma que foi, fora as que não chegam na mídia). Novamente não comento nada. Não precisa.

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2005

Pastor é acusado de abusar de meninas

Um pastor de 60 anos de uma igreja evangélica de Santo Antônio da Patrulha foi preso ontem suspeito de estupro presumido contra menores.

Conforme o delegado Juliano Aguiar de Carvalho, a Polícia encontrou na casa do suspeito e em duas igrejas cartas e bilhetes que comprovariam a relação íntima com pelo menos duas meninas, ambas de 14 anos.

Encontramos cartas delas declarando amor a ele e os depoimentos das vítimas são similares.

Carvalho destacou que a suspeita é de que os crimes estivessem sendo cometidos há pelo menos três anos.

Uma das garotas teria iniciado a relação com o pastor aos 11 anos. Segundo o delegado, outras supostas vítimas serão ouvidas nos próximos dias. O pastor negou os crimes.

Bem, senhores, como na carta anterior em que também foi publicada outra noticia semelhante, o acusado nega. A verdade aparecerá.

Pax Domini.

Roberto

PASTOR DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR ABUSA SEXUALMENTE DE FIÉIS

Autor: Renan
Fonte: www.montfort.org.br


Nome: Renan
Enviada em: 25/04/2005
Local: Paranaíba - MS,


PASTOR ABUSA SEXUALMENTE DE FIÉIS

25/04/2005 12:43:00

"Serão ouvidas hoje, às 13h30min, as testemunhas de acusação do pastor

L.R.B., de 34 anos, acusado de abusar sexualmente de oito fiéis da 1ª
Igreja do Evangelho Quadrangular de Jardim.

O caso
é acompanhado pelo juiz da 1ª Vara de Jardim, Dr. Wilson Leite Corrêa.

Essa é primeira audiência em que as vítimas R.M.M., M.D.M., A.C.,
M.M.G.V, C.M.V, L.M.R., V.V.N. e L.A.S. serão ouvidas.

Na
denúncia, as vítimas relataram que foram obrigadas a manter relaões
sexuais com o pastor por várias vezes e que foram
hipnotizadas com o uso de um óleo utilizado nas orações.

Já foi realizado
o interrogatório do acusado, ocasião em que ele negou as acusações.

L.R.B. foi preso, temporariamente, no dia 27 de fevereiro e por força da
prisão preventiva continuou na cadeia, mas após o julgamento de uma
liminar foi colocado em liberdade no dia cinco deste mês, conforme
decisão do Des. Carlos Stephanini, da 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Desde então, o pastor está
comandando o culto da igreja e dirigindo as orações.

O promotor do município, Gevair Ferreira Lima Júnior, pediu exame de
sanidade mental para o acusado e o denunciou pela prática de nove
delitos sexuais, alguns deles ditos hediondos, incluindo crimes de
estupro nas formas tentada e consumada (art. 213 do Código Penal),
atentado violento ao pudor (art. 214 do Código Penal), ameaça (art. 147
do Código Penal) e assédio sexual (art. 216-A do Código Penal).

O
advogado do acusado é Dr. Sidnei Escudero."

Fonte: http://www.tj.ms.gov.br/portal2005/conteudo.html?pg=noticias/materia.html&op=noticias&cod=6794

Depois os evangélicos ainda têm a cara de pau de acusar padres, como se os pastores deles fossem santos!!!!

Encontrei esta notícia por acaso, ao entrar no site do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Só gostaria de entender por que a imprensa divulga tanto os crimes cometidos por alguns pseudo-padres e abafam os crimes dos pastores evangélicos...

Pessoal da Montfort, por favor, publiquem esta notícia o mais rápido possível. A verdade deve ser mostrada.

Obrigado.

O LIVRO MÓRMON É UMA FARSA!!!

Autor: Orlando Fedeli
Fonte: www.montfort.org.br

Nome: Jeferson
Enviada em: 28/09/2002


Salve Maria a todos!

Meu nome é Jeferson Avila e sou um legionário de Maria. Outro dia fui abordado por dois jovens na rua, pertencentes aos mórmons.

Não sei porque, mas tive vontade de mostrar-lhes a verdadeira e única Igreja, ou seja, tenho vontade de convertê-los.

Acho que esta atitude me surprrendeu um pouco, pois eu estava indo fazer uma visita ao Hospital num trabalho legionário.

Bom, a questão é a seguinte: quero saber um pouco mais da origem da seita deles para poder argumentar de uma maneira convicta de que estão errados.

Na minha sala tem um altar especial à Virgem Maria e a Bíblia Sagrada também está em lugar de honra e é assim que eles vão encontrar minha casa e sob a luz da Palavra e o olhar de nossa Mãe que iremos conversar. Aceito sugestões.

Um grande e forte abraço a todos
Sempre em Jesus, Maria e José

Jeferson




RESPOSTA

Prezado Jeferson, salve Maria!

Antes de receber esses hereges, você deve se preparar, lendo a história do fundador dessa seita.

Vejo que você está preocupado em se preparar. Procure rezar para que Deus o ajude nesse apostolado. Estude bem a doutrina Católica. Leia depois o livro de Mormon e a história de Joseph Smith, o fundador dessa seita delirante.

O livro de Mormon é uma pura fábula inventada para iludir incautos e ingênuos, especialmente americanos.

Joseph Smith inventou tudo. Jamais ocorreu nada do que ele conta, e do que é contado gratuitamente no livro dessa seita.

Os povos de que falam os mormons nunca existiram.

Essa seita, até um tempo atrás, era profundamente racista, excluindo os negros.

Quando foi feita uma lei rigorosa contra o racismo, nos Estados Unidos, os chefes dos mórmons se reuniram em seu Templo, em Salt Lake City, e o deus deles "revelou" então que, agora, aprovada a lei antiracista pelo Congresso americano, agora, os mórmons poderiam receber os negros.

Deus precavido esse, não?

Desejo-lhe as maiores graças de Deus neste próximo Natal.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.

O GNOSTICISMO DA IGREJA ORTODOXA

Autor: Orlando Fedeli
Fonte: www.montfort.org.br


Nome: Everton
Enviada em: 17/11/2002
Local: Rio de Janeiro - RJ,
Profissão: cientista político


Prezado senhor , Orlando Fedeli , saudações !

Gostaria de transmitir-lhe algumas idéias originárias da doutrina produzida pela Igreja dita ortodoxa (cismática), recentemente lidas por mim e que afirmam existir uma suposta "energia divina " 'não criada' , porém diferente da essência de Deus , e que permite que Deus possa conhecer o mal , sem ter arquétipos do mal na Sua essência.

Segundo essa doutrina , a concepção católica seria equivocada ,deficiente e contraditória , na tentativa malograda - segundo eles - de explicar de que modo Deus conhece o mal , o pecado , a queda do homem e a consequente necessidade da salvação através do sacrifício "vicario" do Cristo - determinado por Deus , desde antes da fundação do mundo - sendo Deus eternamente , santo , e , portanto , privado do conhecimento do pecado , do erro e do mal.

Alegam , portanto, os "ortodoxos" que a definição escolástica-tomista de Deus , como Ato Puro , onipresente , onipotente e onisciente , contradiz o conhecimento prévio de Deus sobre o mal.

Se Deus conhece o pecado , se Deus sabe previamente da " queda do homem " , o mal estaria em Sua essência , como um arquétipo e não apenas na obra da criação corrompida pelo pecado de Adão.

Os ortodoxos afimam ,também, que os católicos consideram as penas temporais como impostas por Deus aos homens , desde a "queda" de Adão e que - por isso - , Deus - na ótica católica - seria a fonte direta de sofrimento e de castigos.

Deus seria o autor do mal que - frequentemente - se confundiria com as ações próprias de Satanás.

Para eles,"ortodoxos", Deus não pune ninguém,ele permite que a humanidade se torne susceptivel ao sofrimento e às tentações dos anjos decaídos , porém , jamais sendo Ele a fonte do mal , o autor do mal .

Gostaria de saber se - de fato - existe essa contradição no pensamento católico , e se essas idéias da Igreja cismática não configuram um certo tipo de gnose , porque afirmar existir uma energia incriada , mas "não essencial" de Deus , é algo que se assemelha muito aos conceitos gnósticos referentes à existência de supostas divisões e de partículas divinas ,ou ainda , de emanações divinas , distintas , da essência divina.

Não conheço , na doutrina católica , nada referente à existência dessa tal "energia vivificante" que uniria o mundo espiritual ao mundo fisico e natural.

Sei que Deus é onipotente , que - sob a graça - estamos autorizados - leigos e sacerdotes - a bendizer , agradecer , louvar a Deus e transmitir a Sua mensagem salvifica , e , igualmente , bendizendo e transmindo a graça divina que nos mantêm na lei , no reto caminho , na comunhão com o Espírito Santo de Deus , a todos os homens de boa-vontade - unidos à Igreja celeste ; mas ignoro a existência de qualquer outra realidade como essas tais "energias" que pudessem realizar uma vivificação regeneradora e reconciliadora da obra criada , com a sua origem .

Existem outras divergências com a Igreja ortodoxa como o fato deles negarem a existência de um governo universal da Igreja a partir de Roma , e igualmente de negar o primado de Pedro.Alegam ser teocêntricos e não concordam com a idéia de um Vigário para o Cristo na terra , para eles a Cabeça da Igreja é o Espírito-Santo.

Não aceitam a doutrina do purgatório, negam a existência do 'pecado original' e afirmam que o Espírito -Santo procede apenas do Deus-Pai e não do Deus-Filho (Filioque) o que faria - segundo eles - do Deus Filho ser Pai do Deus Espirito-Santo , o que é uma leitura equivocada do fenômeno das processões divinas "ad intra " e " ad extra ".O Espirito Santo é o Espirito de Verdade e ,como tal, deve proceder da Verdade de Deus , da Inteligência de Deus ,que é o Deus- Filho ,engendrado eternamente em Deus , como parte de Sua Natureza imanente , gerado mas não criado.

Gostaria de ouvir alguns comentários seus a esse respeito , e , também , sugerir que esse tópico fosse incluido no seu temário referente à gnose e às diversas modalidades do pensamento gnóstico , eventualmente , infiltradas na doutrina da Igreja de Cristo , bem como, às vetentes heréticas do pensamento cristão.

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Seguem abaixo , essas passagens que destaquei num texto publicado em site "ortodoxo" da Internet.

" Los Padres Ortodoxos (siguiendo la Bíblia) consideran a la salvación como la Redención de la muerte y la corrupción y como un remedio de la naturaleza humana, la cual fue atacada por Satanás y por ello los Santos Padres ponen como bases de sus enseñanzas Cristológicas "lo no asumido permanece incurable" esto es, Jesucristo curó a la naturaleza humana por que él la asumió. ( Padre Loannis Romanidis, Pag. ,13,17,18,28,29,30,90,137,141,142).

2) Conocimiento de Dios sobre las Energías Divinas no Creadas.

La enseñanza de los Católicos Romanos sobre la "gracia salvadora creada" no es debido solamente a su errónea noción sobre la Salvación pero también sobre una enseñanza hereje sobre Dios.

Los Católicos Romanos generalmente identifican la esencia divina no creada con la energía de Dios y claman que Dios es "actus purus". Por lo que es imposible que acepten la comunicación real de la energía divina no creada, porque esto significaría que también las criaturas participan de la divina esencia. Para evitar el Panteísmo, es decir, la comunión real de la esencia divina por las criaturas, ellos enseñan que la gracia divina salvificante la cual es participante por el mundo, es creada.

Sin embargo enseñan que los que son salvados tienen una relativa comunión con la esencia divina clamando que los Santos tienen una dichosa visión de la esencia divina, esta es una enseñanza que es inaceptada por los Padres Ortodoxos.

Los Católicos Romanos tienen nociones cosmológicas engañosas, que les permiten examinar la esencia divina, porque la identificacian con las energías divinas.

La presunción de la Teolología Católica Romana es la "analogía fidei' (analogía de la Fe). Todas las cosas en el mundo son principalmente pinturas en el tiempo de los originales (arquetipos) que existen en la esencia del Unico (Dios).

Los Católicos Romanos después de la identificación Escolástica de la esencia divina con la energía divina, a fín de evitar el obvio Pateísmo, usan el sofísmo de que Dios no tiene una relación directa y real con el mundo, (porque esto significaría una sustancial dependencia de la esencia divina por el mundo), sino que Dios tiene una relación indirecta con el mundo, que Dios supuestamente concibe los arquetipos (los originales) de la Creación y el Orden entre ellos que es la eterna ley divina en su ausencia y sin haber nacido, consecuentemente Dios conoce y ama al mundo en sus arquetipos (originales). Pero entonces algunas preguntas pueden dar origen:

Si en esencia y energía (toda vez que estas dos son idénticas, conforme a los Católicos). Dios conoce y ama directamente solo a los arquetipos entonces : Cómo conoce él el mal o por lo menos como sabe él que hay una necesidad de enviar a su hijo a salvar a la humanidad caída?

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Si Dios es "actus purus", pero , puede conocer el mal o saber la necesidad de la Salvación de los humanos, entonces la noción del mal , o la necesidad de la caída , o el de "no ser" debe también estar entre los arquetipos de la esencia divina.

Por lo tanto , de acuerdo a esta teoría, la noción del mal deb ser"parte" de la esencia divina, porque si esta es independiente, entonces la teoría Escolástica sobre la Omnisciencia se derrumba, excepto si aceptamos que el mal es inexistente cuando la necesidad para una Salvación real del mal se vuelve fábula vacía.

Al contrario , los Padres ortodoxos ensenan una distinción unidimencional entre la esencia divina no creada y la energía divina no creada, toda vez que la esencia divina no es participada. (Sínodo de Constantinopla 1341 D.C. y Art. 10 de la confesión de fe de Constantinopla, 1727. D.C.).

Conforme a los Padres Ortodoxos la Esencia Divina ni es aprovechada por el cerebro humano ni es identificada con las energias atributos y aptitudes divinas. (Padre Loannis Romanidis, pag. 16,29,30,).

En otras palabras, los humanos pueden participar en las energías y es exactamente que Dios a través de sus energías no creadas (y no con su esencia) crearon al mundo de la nada, El lo gobierna y lo conoce. "

Atenciosamente

Everton N Jobim
Cientista Político e Professor de Antropologia Social
formado pela PUC e pelo Museu Nacional da UFRJ


Muito prezado Professor Everton Jobim, salve Maria!

Perdoe-me a demora em responder-lhe. Mas o acúmulo enorme de cartas a mim enviadas, causou um atraso em responder a sua carta, o que lamento muito.

Achei suas informações extremamente interessantes, tanto mais que versam sobre um campo da Gnose a que quase não tenho acesso algum, isto é, a Gnose na Igreja dita "ortodoxa".

Gostaria muito de conversar um dia com o senhor, para que o senhor me desse uma aula sobre suas pesquisas, tão interessantes, sobre as crenças e doutrinas que correm, hoje, entre os cismáticos.

Era natural que a Gnose arrastasse a muitos dos cismáticos, que, não se apoiando na rocha de Pedro, colocada por Cristo como fundamento da Igreja, teriam que sossobrar.

Achei incríveis as teses expostas no site "ortodoxo", que o senhor cita.

Sem dúvida, elas são de natureza gnóstica, e indicam uma certa influência, talvez da Cabala, pois é na Cabala -- especialmente a luriânica -- que se acentua a existência do mal, em Deus.
Enquanto lhe escrevia esta resposta, veio-me uma idéia. Seria difícil, para o senhor, vir a São Paulo, dar uma palestra sobre a Gnose na igreja cismática?

Suas informações sobre as heresias e erros atuais na igreja cismática são preciosas também para combater um ecumenismo... "ingênuo", que vê na Igreja ortodoxa apenas um cisma e nada mais, julgando que ela tem a mesma doutrina que o Catolicismo em tudo, exceto a obediência ao Papa.

É com alegria que o convido, pois o senhor é o primeiro leitor e a primeira carta de consulente a quem devo dizer um obrigado cheio de admiração e de reconhecimento, por me ter aberto um novo campo de combate.

Que Deus lhe pague, dando-lhe um Santo Natal ao senhor e a toda a sua família, é o que lhe deseja de toda alma,

in Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

sábado, 29 de março de 2008

O QUE É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA?

Autor: Orlando Fedeli
Fonte: www.montfort.org.br


Nome: Eurípedes
Enviada em: 09/07/2004
Religião: Católica
Idade: 22 anos
Escolaridade: Superior concluído

São Paulo, 29 de junho de 2004

Ao Prof. Orlando Fedelli, Salve Maria!

Professor, ví um artigo seu sobre a pseudo "igreja católica brasileira", digo para o senhor que é uma agremiação de ex-seminaristas e alguns padres frustrados que se untam a essa perigosa heresia hoje em dia, essa agremiação de picaretas e similares infelizmente se espalhou por todo mundo e multiplicou-se, formando agremiações no Brasíl e nos confins do mundo, por exemplo: "Igrea Católica Apostólica Nacional, de Jerusalém em Nova Iguaçú e etc..., todos esses "bispos" que na verdade são homossexuais desesperados por usar uma mitra e paramentos eclesiásticos usam o exemplo da sagração de Dom Salomão Ferraz para validarem suas sagrações e se dizerem bispos, bispos da onde, eu não sei, e serem "reconhecidos" pela Santa Igrea como bispos, porém a Sagrada Congregação para os Sacramentos, não reconhece nenhuma dessas ordenações depois de um tal de Milton Cunha ter vendido o sacramento e praticado a simônia, para o senhor ver a que ponto chegou a histeria desse povo, dou a sugestã o para o senhor visitar o site:www.igrejaveterocatolica.com.br, onde se afirma a existência de um suposto milagre eucarístico.

Rezando pelo vosso apostolado.


RESPOSTA


Muito prezado Eurípedes,

Salve Maria !

Muito obrigado por suas informações sobre essa igrejola protestante. Eu não sabia da existência desse documento de uma Congregação Romana contra essa igrejola. É bom saber disso.

Caso você tenha esse documento, peço-lhe que mo envie. Você me informa que essa seita se espalhou por vários países... Veja como o fato de um grupo ter ramificações por muitos países não comprova sua bondade. Também câncer produz metástases rapidamente.

E você sabe a que câncer, e a que metástases eu me refiro...

In Corde Jesu,semper,

Orlando Fedeli

O LIVRO MÓRMON E A BÍBLIA DIZEM EXATAMENTE A MESMA COISA???

Autor: Marcos Libório
Fonte: www.montfort.org.br


Nome: Eduardo
Enviada em: 13/09/2004
Local: Alvorada - RS,
Religião: Mórmon
Idade: 28 anos
Escolaridade: 1.o grau incompleto
Profissão: Segurança


Olha meu amigo eu sou um membro da igreja mencionada acima que você chama de seita sem realmente saber o significado da Paralavra seita! Mais o meu proposito não é lhe ensinar o significado das palavras porque seria uma perda de tempo já que nem as sacradas escrituras você conseque compreender...

Você e você ainda se diz Cristão adorando a uma imagem ? leia exodo 20 e procure aprender o que significa não ter outros deuses ou imagem de escrituras...E a Bíblia que Você diz conhecer bem deve ser só pra bonito em cima do seu altar,Isso me lembro muito dos fariseus e dos escribas ipócritas mencionados pelo salvador, porque Cristo ao ensinar seus dicipulos falou da importancia da oração e de que maneira devemos orar, somente a Deus o Pai e há ninguém mais nem a ele deveriamos orar e você me vem falar de verdades que você não conhece...
sou um membro da Igreja Mórmon sim e um Ex-missionario e nunca vi tamnha falta de conhecimento em uma só pessoa.

presto me testemunho a você que Jesus Cristo VIVI e que Joseph Smith é um profeta de Deus e que o Livro de Mormon e a Bíblia são a unica palavra de Deus e que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a unica IGREJA verdaadeira e vivo sobre a FACE de tota A TERRA e que é a UNICA com OUTORIDADE para proclamar a doutrina do reino e que segue o padão e organização ensinados pelo salvador..


RESPOSTA


Prezado Eduardo,
salve Maria, "Mãe de meu Senhor" (S. Lucas, I, 43)

Já que você é tão loquaz e seguro do mormonismo, quem sabe não nos soluciona o enigma abaixo, que já perguntamos sem sucesso a um "elder" de sua seita:

Livro de mormon: "Eis que ele [o Filho de Deus] nascerá de Maria em Jerusalém, que é a terra de nossos antepassados..." (And behold, he [the Son of God] shall be born of Mary, at Jerusalem which is the land of our forefathers, she being a virgin, a precious and chosen vessel, who shall be overshadowed and conceive by the power of the Holy Ghost, and bring forth a son, yea, even the Son of God. (alma 7, 10); http://scriptures.lds.org/alma/7).

Bíblia Sagrada: "Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito..." (Lucas, II, 4-7).

A Bíblia diz que Cristo nasceu em Belém.

O livro de mormon diz que foi em Jerusalém.

Aguardemos então sua resposta...


In Jesu et Mariae
Marcos Libório

42 REPORTAGENS SOBRE A SERIEDADE DOS PASTORES E DA IGREJA UNIVERSAL

Autor: Equipe do VS
Equipe do VS. Apostolado Veritatis Splendor: Igreja Católica Publica Inverdade Sobre Bispo da Universal.. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2863. Desde 28/6/2004.


1 - Rituais de exorcismo, chamados de "sessões de descarrego", transformam-se em espetáculos para conquistar fiéis. (Alexandre Mansur e Luciana Vicária.Publicado na Revista Época - Edição 258 - 28/04/2003)

2- Dízimo move a máquina (Publicado no Jornal Provincia da Bahia; Original em http://www.provinciadabahia.com.br/27/iurd3.html )

3 - Igreja Universal é denunciada por discriminação religiosa (Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 16/04/2003 Fonte: http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2003/abr/16/115.htm)

4 - Membro da Igreja Universal de Cândido Mota acusa Pastor de omissão

Publicado no Jornal Voz da Terra em 27/04/2001

Fonte:

5 - Reportagem de Nelson De Sá Editor Da Ilustrada



6 - Ministério Público da Bahia pede prisão de pastor por morte de jovem
Luiz Francisco

Publicado em 09/11/2001 no Jornal Folha de S. Paulo

7 - Pai de rapaz assassinado acampa em frente ao MP

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 30/10/2001

8 - Igreja Universal no Mundo .com
Publicado no Site www.cocadaboa.com http://www.cocadaboa.com/

9 - Afanásio Jazadji recebe indenização da Igreja Universal

Publicado no Jornal do Brasil em 08/09/2001

10 - Pastores presos em Caxias

Publicado no Jornal O Dia 30/11/2001

11 - Pastor acusado de violentar menor

Jornal A noticia em 27/01/99

12 - Pastor da Universal é preso por suspeita de estupro

Publicado no diario on line em 25/01 - 23h25

13 - Motorista é ferido e seguranças da Igreja Universal sao acusados pela agressao

Publicado no Diario On Line em 10/01/1999 - 21h41

14 - Tabloide devassa a Igreja do bispo Macedo nos EUA

Publicado no Site Tribuna da Imprensa em 29/7/2000

15 - "Hermanos" (el dinero es humano, el poder es divino)

Publicado em 17 de outubro de 2001 jornal telenoche investiga da argentina

Fonte: http://www.telenocheinvestiga.com.ar/notas2001/01-10-17/clasico/nota01_01.asp

16 - Entre o terreiro e o altar
Élcio Braga

Publicado no Jornal O Dia em 06/08/2001

17 - Macedo ensina que cheque sem fundo não é de Deus

Vera Rosa

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 19/08/2001

18 - Fisco manda Universal pagar R$ 48 milhões
Valderez Caetano

Publicado no Jornal do Brasil em 26/07/2001

19 - Ex-empresaria fica pobre doando dizimo
Cristovaldo Rodrigues

Publicado no Jornal A Tarde em 07/05/2001

20 - Inquérito em Londres pode atingir Universal
João Caminoto

Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 21/01/2001

21 - Igreja Investigada em Morte de Criança
João Caminoto

Fonte: http://www.estadao.com.br/agestado/internacional/2001/jan/20/101.htm

22 - Justiça condena pastor da Universal a devolver dinheiro a fiel

Publicado no Jornal do Brasil em 25/08/00

23 - Bispo Macedo será ouvido hoje pela Justiça

Publicado no Jornal do Brasil em 21/08/2000

24 - Edir Macedo Some e Audiências Sã o Adiadas

Publicado no Jornal O Estado De S. Paulo em 22/08/2000

25 - Edir Macedo responderá a processo por contrabando

Publicado no Jornal O Estado de São Paulo de Sexta, 14 de julho de 2000

26 - Universal aufere lucros até de madrugada
Ricardo Valladares

fonte:IstoÉ, 28/05/2000

27 - Governo vai investigar venda da Record à Igreja Universal

Publicado no Jornal Folha de São Paulo de 02/04/00

28 - Em nome da multiplicação

Publicado no Jornal O Dia na Sexta, 31 /03/2000.

Ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus fazem protesto contra a vasectomia

29 - Imagem é alvo preferencial de ataques da igreja de Macedo

Publicado no Jornal O Dia no Domingo, 4/07/1999

30 - Governo investiga a Igreja Universal

Publicado no Jornal O Dia na Terça, 10/08/1999.

31 - Os trunfos da igreja do bispo Macedo

Publicado no Jornal O DIA de Domingo, 18/07/1999.

32 - Record tem firmas em paraísos fiscais

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 18/07/1999

33 - Universal sofre mais ações

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 31/05/1999

34 - Garoto morre afogado em tanque de igreja

Publicado em 17/01/1999 no Jornal Folha de São Paulo

35 - Polícia indicia mais 1 no caso da Universal
Crispim Alves

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 23/12/98

36 - Se você crê em Jesus venha pegar seu envelope do dízimo'
Rosa Bastos

Publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 12/09/1998

37 - PF vai apurar suspeita de ligação com tráfico

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 24/01/96

38 - Receita cobra 5 anos de IR da Universal
Liliana Lavoratti

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 30/12/95

39 - Dissidente relata esquema de envio de divisas

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 30/12/95

Autor: FÁBIO GUIBU Da Agência Folha, em Recife

40 - Edir Macedo exibiu filme pornô, diz pastor
Fábio Guibu

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 28/12/95

41 - Vídeo ensina pastor a arrecadar dinheiro
Daniela Falcão

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 23/12/95

42 - Morte Praticado por pastor da Universal





Haveria muitos outros artigos a serem mencionados. Os acima, contudo, já bastam para colocar a IURD e suas estapafúrdias acusações no seu devido lugar.

É possível, também, encontrar, como livro convencional ou na Internet, na íntegra, a obra do ex-pastor iurdiano Mário Justino, "Nos Bastidores do Reino: a vida secreta na Igreja Universal do Reino de Deus" (basta procurar no Google).

A DIFERENÇA DE CREDIBILIDADE ENTRE A IGREJA CATÓLICA E A IGREJA UNIVERSAL

Autor: Equipe do VS
Equipe do VS. Apostolado Veritatis Splendor: Igreja Católica Publica Inverdade Sobre Bispo da Universal.. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2863. Desde 28/6/2004.

Eis a imagem da Igreja Universal do Reino de Deus:

1) Pesquisa Datafolha de 05/06 de janeiro de 1996, realizada em São Paulo:

70% dos paulistanos associam a IURD a aspectos negativos, sendo os mais apontados:

- Charlatanismo (19%)

- Exploração dos fiéis (16%)

- Desonestidade (11%)

54% dos paulistanos crêem que a IURD usa dízimos e ofertas na compra de bens para os seus líderes

2) Pesquisa Novo Nascimento (ISER), realizada na Grande Rio de Janeiro, apenas com evangélicos:

- IURD possui a pior nota conferida às igrejas protestantes

- IURD possui a maior taxa de rejeição

3) Jornal do Brasil/Vox Populi (26 de maio de 1996)

- Com relação à atuação de cada uma das instituições que vamos citar, você diria o quê?

. Igreja Universal do Reino de Deus: 17% (aprovação); 69% (desaprovação); 14% (sem opinião) - último lugar

Desaprovação por Estados

. 81% - Fortaleza

. 76% - Recife

. 73% - Salvador

. 72% - Belo Horizonte

. 70% - Curitiba/Porto Alegre

. 66% - Rio de Janeiro/São Paulo

Segundo o diretor do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, "esses números refletem claramente o repúdio ao chute na imagem da santa".

Vamos, agora, à imagem da Igreja Católica:

1) Jornal de Opinião (06/12 de março de 1993)

- Qual a instituição de maior credibilidade? 1º lugar: Igreja Católica (82%)

2) Jornal do Brasil (11 de novembro de 1994)

- Qual a instituição mais confiável? 1º lugar: Igreja Católica (77%)

3) Jornal do Brasil/Vox Populi (26 de maio de 1996)

- Com relação à atuação de cada uma das instituições que vamos citar, você diria o quê?

Igreja Católica: 72% (aprovação); 12% (desaprovação); 16% (sem opinião)

4) Confederação Nacional dos Transportes (08/10 de março de 2003)

- Das seguintes instituições, em qual você mais confia? 1º lugar: Igreja (36,3%)

5) Jornal Correio da Paraíba (25 de maio de 2003)

1. Em que você mais confia? 1º lugar: Igreja (54,7%)

2. Onde você acha que existe mais corrupção? Último lugar: Igreja (3,4%)

6) OAB/Instituto Toledo e Associados (13 de novembro de 2003)

- Qual a instituição brasileira de maior credibilidade? 1º lugar: Igreja (74%)

Pois bem: contra fatos não há argumentos! Desde que a Igreja Católica é inserida nas pesquisas de opinião sobre confiabilidade das instituições (e a primeira vez se deu em 1984), ela ocupou *sempre* o 1º lugar! Com efeito, a credibilidade da Igreja Católica é um fato estatisticamente comprovado. Seria muito bom que a IURD pudesse apresentar alguma pesquisa de opinião em que aparecesse em 1º lugar em algum aspecto de confiabilidade!

Assim sendo, pergunta-se novamente: por que ou para que a Igreja Católica precisaria arranhar a sua ótima imagem por causa da IURD? A Igreja Católica nunca precisou - nem precisará - da IURD, pois basta-lhe Cristo ter-lhe prometido que estaria com ela até o fim dos tempos! Cristo não é mentiroso, é a 2ª Pessoa da Santíssima Trindade: cumprirá sua promessa! Pena a IURD não poder dizer o mesmo, nem ter a mesma garantia inexpirável do Senhor...

****

Quem ainda estiver interessado em outros artigos bastante interessantes acerca dos bastidores da IURD pode acessar os seguintes links dentre tantos outros existentes na WEB:

http://www.veritatis.com.br/article/2780

PROSTITUIÇÃO - TRÁFICO DE DROGAS E A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

Autor: Alessandro Manoel da Silva ( NINO )
Fonte: Jornal O Expresso de Portugal - Domingo, 7/01/2001
Alessandro Manoel da Silva ( NINO ). Apostolado Veritatis Splendor: CRIME NA IGREJA - IURD. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2780. Desde 10/10/2005.



CRIME NA IGREJA - IURD

CRIME NA IGREJA



Entrevista com João Coelho feita por Felícia Cabrita do Jornal O Expresso de Portugal

João Coelho, de 22 anos, é um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, para a qual entrou aos 14. Pregador em Portugal e noutros países da Europa, foi peão para todo o tipo de negócios, do tráfico de droga ao branqueamento de capitais. Arrependido, abandonou a IURD, da qual vive hoje escondido. Eis a sua história. De início, o rosto do rapaz parece emoldurar a expressão do pugilista a meio do combate. O olhar duro fixa-se no interlocutor, está em permanente vigia. Acabou de sair do hospital. Diagnóstico: fratura craniana, fratura na cabeça do perônio, fratura no nariz. Se não fosse o capacete já não estava cá para contar a sua história. Ainda tem a cara inchada, e as cicatrizes à volta dos olhos acentuam-lhe a frieza. Não tem dúvidas de que o acidente foi provocado. Voltava da praia, seguia de moto o carro dos pais quando um BMW começou a picá-lo. Ultrapassou os pais. Era um dia de Verão e o trânsito estava compacto. O outro não descolava, e ele continuou a ultrapassar, ainda lhe vê o rosto, pelo menos está disso convencido, mas de repente deixou de controlar a moto e esbarrou noutro carro. Tem apenas 22 anos mas começou a viver com o pé a fundo muito cedo. Vindo de uma família da média burguesia, teve uma adolescência normal, mas, como era um miúdo habilidoso, aos 14 anos já se interrogava porque é que um homem se matava a trabalhar para subir na vida. Nesse ano abandonou o liceu para entrar como colaborador na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Doze meses depois, a IURD fá-lo pastor. Segundo diz, daí ao mundo do crime foi um pequeno passo. A mando da Igreja torna-se um peão para todos os negócios auspiciosos: tráfico de armas, droga, branqueamento de capital. Um dia desfalcou a própria Igreja em 120 mil contos, mas, por incrível que pareça, ninguém apresentou queixa. Foi pastor em Portugal e também pregou na Europa. Até que um dia resolveu arrepiar caminho para não se perder. Abandonou a Igreja. Começaram as ameaças. Chama-se João Coelho e prefere não revelar o rosto, porque anda escondido desde o acidente, no Verão passado, e ficou com tendência para ver conspirações em toda a parte. Em entrevista ao EXPRESSO, o ex-pastor da IURD conta a sua história, que neste momento está a ser investigada pela Direção Central do Combate ao Banditismo.

Que idade tinha quando contactou pela primeira vez a IURD e como é que se proporcionou esse contacto?

Tinha 14 anos e foi através da minha mãe. A IURD estava a implantar-se em Portugal e iniciara uma grande campanha publicitária. Um dia, ela foi ao cabeleireiro e viu, numa revista feminina, uma fotografia e um testemunho que relatava o milagre de uma antiga colega de liceu que tinha uma filha que nascera surda-muda e que garantia ter sido a IURD que a curara. Por curiosidade, ou por insatisfação de ordem religiosa - tinha sido educada na Igreja Católica -, a minha mãe procurou a Igreja. Ficou impressionada e foi o primeiro elemento da família a tornar-se membro da IURD.

Além do vazio religioso, havia problemas de ordem sentimental ou financeira que tivessem levado a sua mãe a procurar apoio noutra Igreja?

Não. Somos uma família de média burguesia. Na altura a minha mãe tinha uma «boutique» e o meu pai um bom emprego numa empresa de cimentos. Financeiramente, vivíamos bem. Eu estudei num colégio interno antes de entrar no liceu, e o ambiente familiar era bom. Enfim, éramos uma família católica normal.

Foi a sua mãe que o convenceu a entrar na IURD?

Não, a minha mãe nem falava dos assuntos da Igreja à minha frente. Eu é que, quando saía dos treinos de râguebi - jogava na Académica - passava pela igreja e esperava que ela saísse do culto para apanharmos o autocarro e irmos juntos para casa. Houve até um dia em que resolvi entrar e achei aquilo muito esquisito. Estava habituado à prática católica e de repente deparo-me com pessoas em transe, que os pastores diziam que estavam com espíritos malignos. Tudo aquilo me parecia uma fantochada. Entretanto o bispo José Carlos, que na altura ainda era o pastor titular de Coimbra, e o pastor António vinham muitas vezes ter comigo e aliciavam-me para entrar para a obra, de uma maneira muito sábia...

Como?

Começaram por perguntar-me se eu não queria aprender a tocar piano e pertencer a um grupo jovem da igreja. Diziam que era apenas convívio - jogos e outro tipo de actividades -, e que não tinha de estar a ouvir o pastor a pregar durante quinze minutos ou meia hora. Portanto não seria uma seca, mas sim o sítio onde os jovens iriam conviver. Cheguei a vir a Lisboa, com um auxiliar, ao Água Parque, e foi muito divertido.

Foi assim que o foram aliciando ou entrou mesmo por uma questão de fé?

Não teve nada a ver com fé, apercebi-me da forma como eles viviam, bons fatos, boa roupa. Tinham bons carros, boas casas. E foi isso que me começou a aliciar, queria levar uma vida com aquele padrão sem ter de estudar, coisa de que nunca gostei. Dei então o passo para entrar na Igreja, mas eu não queria entrar e ficar soldado raso, não é? Não queria ficar eternamente um membro qualquer, nem queria andar um ou dois anos à espera de ser chamado «para fazer a obra», como eles dizem.


O que é necessário para ser membro da IURD?

Exige-se que a pessoa seja batizada tal como a Bíblia diz: o corpo é totalmente introduzido dentro das águas. Dentro da igreja é enchida uma piscina, o pastor entra e faz o batismo às pessoas que estão em condições de o fazer.

Quais são as condições?

Exige-se que a pessoa se arrependa dos pecados que cometeu no passado e que renasça para aceitar Jesus Cristo como único salvador da nossa alma. Mas, no fundo, o que interessa é preencher a folha de membro, entregar todos os nossos dados, fotografias, para que conste no registro da igreja, o que lhes vai dar jeito para muita coisa...

Qual foi a etapa seguinte?

Eu tinha 14 anos e só estive 15 dias como membro. Passei logo a colaborador, que era o que me interessava para poder subir rapidamente na hierarquia. Começo a sair para a rua com panfletos e publicidade acerca da Igreja, a convidar pessoas para irem à igreja. O colaborador veste-se como o obreiro: sapato preto, calça azul, camisa branca e gravata azul. O que difere é só o cartão, e existe uma separação espiritual para o obreiro e para o colaborador. Colaborador é uma pessoa que se está a preparar para a obra de Deus, mas ainda não tem o batismo com o Espírito Santo. Mas como colaborador já saía com eles à noite, à sexta-feira à noite, para ir queimar os pedidos do povo para a Praia da Figueira, onde se fazia uma fogueira. Abria-se um buraco na areia e colocavam-se lá os pedidos dos crentes. Levava-se também gasolina, imagens de Fátima, da Rainha Santa, e deitava-se fogo. Depois os obreiros e os colaboradores juntavam-se à volta, intercedendo pelo povo junto de Deus, por aqueles pedidos que lá estavam. Havia orações de vigília na praia e outras orações que eram feitas num monte, perto de Condeixa. Eu divertia-me imenso com aquilo, e sempre era uma forma de os meus pais me deixarem sair de casa.

Ou seja, não levava nada disso a sério?

Nem eu nem os outros, era apenas uma forma de apresentar serviço.

Nessa altura, como colaborador, já tinha a ideia da mistificação que isso significava?

Sim. Como colaborador, a primeira coisa errada que vi foi em relação à distribuição pelo povo do óleo santo que eles dizem vir de Israel. O que se passa é que, tempos antes, eles pedem às pessoas para trazerem azeite de casa, o qual é despejado em alguidares. E nós - eu participei nisso -, com seringas, enchíamos pequenos frascos com esse azeite. Depois, os frascos são limpos, colocados em bandejas e distribuídos às pessoas como óleo de Jerusalém, o óleo usado no templo de Jesus. Esse foi dos meus primeiros trabalhos na igreja e era com esse óleo que eu ungia na casa de banho os homens que tinham algumas enfermidades.

E esses tratamentos tinham algum efeito terapêutico nos doentes?

Nunca vi, enquanto estive na igreja, um paralítico sair de lá a andar ou um pobre sair de lá rico. Pelo contrário, vi muita gente entrar na igreja com dinheiro e sair de lá arruinada.

Foi aliás o caso da sua mãe!

Sim, mas eu apercebi-me disso mais tarde. Quando a minha mãe vai para Leiria é quando a «boutique» dela vai à falência, porque tudo o que a loja dava ia para o dízimo da Igreja. Ela dava tudo o que ganhava - e havia dias em que a minha mãe fazia caixas de 100, 150 contos. De um momento para o outro, as coisas começam a ir por água abaixo; eu via que as coisas eram vendidas mas não estava preocupado, não sabia a gravidade da situação.

E a sua mãe continuava a não pôr em causa a Igreja, nem a atribuir-lhe qualquer responsabilidade pelo seu caos financeiro?

Uma das coisas que eu aprendi, já como auxiliar de pastor, foi a intimidar através de uma palavra da «Bíblia», de forma a poder usufruir dessa palavra. Nas reuniões de sábado de manhã, que se destinam a orar pela vida financeira da pessoa, eu tinha que agarrar na «Bíblia» e preparar uma pregação que falasse na vida financeira, e incentivava as pessoas a fazer votos com Deus, ou seja, a darem dinheiro. Quanto maior fosse o voto, maior seria a bênção da pessoa. Por exemplo, a pessoa podia ter 10 contos até ao final do mês, mas se desse esses 10 contos isso era uma prova de que fazia votos com Deus, que Deus abençoá-la-ia e nunca deixaria que ela passasse por dificuldades. Digamos que eu fiz com muitas pessoas aquilo que eles fizeram com a minha mãe.

O seu discurso é mais profissional do que espiritual?

Eu queria ser um bom profissional, para subir rapidamente na hierarquia. O meu objetivo era que as minhas reuniões crescessem e que a oferta (as dádivas) fosse boa.



Era preciso ter um grande poder de convencimento para manipular assim as pessoas?

Não é difícil. O principal é ter paciência para ouvir as pessoas. Tudo começa nas mesas de atendimento, que é o sítio onde recebemos as pessoas que nos procuram pela primeira vez. São geralmente pessoas com problemas e que desabafam logo toda a sua vida. Isso fica escrito no nosso livro de orações. Depois, durante o culto, eu utilizava essas informações e começava a falar na história dessas pessoas e chamava-as ao altar para orar por elas. As pessoas convenciam-se de que eu adivinhava a sua vida, os seus dramas e ficavam cada vez mais dependentes. Este é o esquema montado para que a oração produza efeito.

Entretanto, foi «levantado» obreiro. Como se dá esse passo?

Para ser levantado obreiro é necessário que a pessoa seja batizada com o Espírito Santo.

O que é o batismo com o Espírito Santo?

A explicação que a IURD dá para o batismo no Espírito Santo é quando a pessoa está num louvor a Deus. Geralmente acontece na reunião do domingo de manhã. O que eles diziam - e ensinavam - é que quando a pessoa recebe o batismo com o Espírito Santo recebe um poder vindo de cima, começa a sentir no seu corpo um calor vindo de cima. Depois dessa sensação, falaríamos línguas que nós não conseguíamos distinguir, nem às quais conseguíamos dar significado. Como nessa altura já me convinha ser obreiro, decidi que estava na hora de ser batizado pelo Espírito Santo e um dia comecei a falar línguas.

O que é isso de falar línguas?

Há uma forma bastante fácil de a pessoa falar o que não entende. Num momento de louvor, o pastor pede para que as pessoas repitam consecutivamente «Aleluia!» Se estamos dez minutos a dizer «Aleluia», de certeza absoluta que não vamos conseguir dizer a palavra totalmente durante esses dez minutos de louvor. Com a repetição começa-se a dizer uma lengalenga, e a pessoa pensa que está batizada com o Espírito Santo porque falou alguma coisa que não entendeu. É um fenômeno provocado pela repetição. Mas no meu caso não foi: ouvira cinco ou seis pastores a falarem línguas e todos eles se baseavam nas mesmas palavras. Decidi imitá-los.

Quais eram as palavras?

As palavras foram «abalaci, abalaci, abalicantra» e assim começou então o batismo no Espírito Santo. Todas as vezes que eu falava línguas, ou que decidia imitar - como é mais correto dizer -, eram precisamente essas palavras que dizia.

Nada disso perturbava a sua consciência?

Nessa altura, não. Entretanto, na Igreja começa a haver uma campanha para uma viagem a Israel. Seriam os membros da Igreja que comprariam as passagens para visitar a Terra Santa, ir aonde Jesus andou, pisar o chão que Jesus pisou. Era uma bênção. Os meus pais compraram a passagem para eles e para mim. Em Setembro de 1994 desloco-me pela primeira vez à Terra Santa. Conhecia locais novos e andava de avião. Tudo isso era bom, não era? Ia de férias. Levava comigo pedidos do povo, que o pastor me entregara para deixar num local sagrado, no Monte das Oliveiras. Mas como já não ia passar por qualquer sítio sagrado e não queria atirar o pote para o lixo, acabei por aí os lançar ao Mar Morto, que não tem qualquer significado a nível bíblico . Após o regresso a Lisboa, três semanas depois, vou a uma vigília no Império durante a qual o bispo João Luís pediu a quem estivesse disposto a largar tudo para se dedicar à obra de Deus, para se dirigir à frente do altar.

Decidi chegar-me à frente. O meu objetivo era ser pastor. E participei na oração. Estive cerca de meia hora a louvar a Deus. Dei o meu melhor para ser escolhido. Os pastores que lá estavam, das 70 igrejas que existiam em Portugal, desciam do altar e vinham colocar as mãos sobre a cabeça dos obreiros presentes. Depois, indicavam ao bispo quem é que eles tinham sentido que realmente ia fazer a obra de Deus.

O que significa dar o seu melhor?

Montar palavras de louvor, de forma a que não fosse uma oração repetida, mas sim uma oração que realmente soasse bem aos ouvidos do pastor. E foi o pastor Roberto, de Coimbra, que veio orar comigo e deu ao bispo a indicação de que eu estava preparado para começar como pastor. Fui imediatamente chamado e foi-me dito que, no domingo, tinha que me apresentar no cinema Império, em Lisboa.

Foi aí que abandonou os estudos. Como é que reagiram os seus pais?

O meu pai diz-me que eu é que sei. Pergunta-me se tenho consciência do que vou fazer, se realmente é isso que eu quero, se não me irei arrepender... A minha mãe estava um pouco mais convencida, porque iria ter um filho a servir como pastor na igreja.

Que idade tinha quando foi feito auxiliar de pastor?

Tinha 15 anos.



São tempos atribulados no Império...

Quando vou para o cinema Império surge um problema com a Igreja devido a uma tentativa de arrombamento do edifício por parte das forças da autoridade. Numa quarta-feira à tarde, o bispo João Luís - que iria presidir àquela reunião - só chega no final e pede às pessoas que lhe desculpem o atraso, justificando-se com uma deslocação ao procurador-geral da República para lhe dizer que, se as autoridades quisessem investigar alguma coisa, não era preciso arrombar as portas. Nós próprios as abriríamos, para que as autoridades investigassem o que quisessem.

Nessa altura, os jornalistas não eram bem vistos no Império, e o sistema de segurança era muito apertado. Porquê?

Havia várias escalas de serviço para controlar a entrada de jornalistas e das forças policiais que lá pudessem entrar. Tínhamos de vigiar se havia telemóveis ligados dentro da igreja, de forma a que não se transmitisse a reunião para fora; ter muito cuidado com máquinas de filmar dentro da igreja, para que não se deixasse tirar imagens. Tínhamos também fichas com fotografias de jornalistas e de possíveis polícias que poderiam estar a investigar o «caso IURD».

Havia alguma razão que justificasse essas medidas de precaução?

O único esquema que consegui notar foi o secretismo que se fazia em torno das ofertas e a forma como eram transportadas. Na reunião, o pastor pedia às pessoas que fizessem a sua oferta, as quais eram colocadas dentro de uma sacola; para que Deus abençoasse as pessoas, enquanto elas ainda rezavam as ofertas eram imediatamente transportadas para o local que a IURD designa como o Dez, um cofre. À segunda feira, havia a reunião de todos os pastores, do Norte ao Sul do país, que prestavam contas das ofertas da semana na sua igreja. Aí era feita a contagem. Separavam-se as moedas das notas, e os caixotes saíam por uma porta lateral do cinema Império, numa carrinha, para o Banco Espírito Santo, na Avenida de Roma. Cheguei a acompanhar essa carrinha, como segurança. Saíamos por uma porta lateral para que as pessoas não percebessem que as ofertas eram retiradas da igreja daquela forma. Se a igreja não tinha nada a temer e se os membros sabiam que a igreja vivia de ofertas, que mal teria?

Entretanto, dão-lhe novas funções...

Sim. O pastor Carlos Roberto, de Faro, está com um problema: não tem ninguém que toque piano. Precisava de um auxiliar de pastor que exercesse também as funções de pianista. Chego a Faro, e foi-me entregue de imediato a reunião de sábado, que tinha 60 pessoas. Os primeiros dias não foram difíceis, tínhamos uma camarata onde vivíamos quatro auxiliares. Cumpria horários noturnos, fechava a igreja. Começava às 8 da manhã e acabava por volta das 11 horas da noite; tinha que estar sempre a viver ali, em torno da igreja, a cuidar de tudo: na mesa de atendimento, a fazer as reuniões, a tocar piano...

Tem idéia de quanto faturava a igreja?

A igreja de Faro faturava, todas as semanas, cerca de 3000 contos, isto sem contar os fins-de-semana. No primeiro fim-de-semana de cada mês, que era o fim-de-semana do dízimo, faturava muito mais. A de Tavira, que tinha aberto há pouco tempo, faturava na ordem dos 500/600 contos por semana. Na totalidade das igrejas do país, eram cerca de 200.000 contos por semana. Eram 70 igrejas. Desde igrejas com cerca de mil pessoas, como a do Império, até igrejas com cerca de 40, como a de Tavira, outras com 600, como a de Faro, com 400, como as de Portimão ou Leiria...

Diz-se que os pastores por vezes não resistiam e deitavam a mão ao dinheiro das ofertas.

A primeira vez que mexi em dinheiro da oferta foi na «Campanha de Albufeira».

Era uma prática comum entre os pastores?

Sim. Se o pastor chega a meio do mês e não tem dinheiro (eu, por exemplo ganhava apenas cinquenta e tal contos) recorre às ofertas, sempre de forma a não defraudar os objetivos estabelecidos para aquela semana.



Além de toda a sua ambição - tinha 15 anos, era um adolescente -, a sua vida circunscrevia-se à igreja ou furava os esquemas?

Quando estive em Faro, cumpria o meu serviço como pastor na igreja durante as horas normais, mas quando a igreja fechava levava a vida de qualquer jovem. À noite ia para a praia divertir-me, com os meus colegas auxiliares que lá estavam. No caso de o pastor dar por falta de nós na igreja, dizíamos que íamos orar para a praia. Íamos para o Hotel Faro tentar conhecer estrangeiras, travar conhecimento com raparigas... e o objetivo não era levá-las para a igreja (risos)...

Apesar de ser pecado...

A igreja ensinava que não se podia ter relações sexuais antes do casamento, que era pecado aos olhos de Deus. Mas quando eu saía da igreja para fora, nunca estava com esse tipo de ensinamentos. Para os pastores era uma imposição não praticar sexo antes do casamento, mas alguns auxiliares, como eu, não seguiam esse conselho. Eu não deixava de ser pastor durante o dia, mas à noite tinha a minha vida privada, da qual fazia o que bem me apetecia. Tive muitas conversas acerca dessa situação, principalmente com auxiliares em quem tinha confiança e com quem me dava bastante bem, como o Carlos. Trocávamos impressões acerca das nossas experiências sexuais, que tínhamos fora da hora de serviço na igreja. Foi uma boa fase da minha juventude. Posso dizer, como o ditado, que aconselhava as pessoas a fazerem o que eu dizia mas a não praticarem o que eu praticava.

Mesmo assim continuava a ter cada vez mais responsabilidades na IURD.

Sim. Entretanto surge uma campanha para uma nova viagem a Israel, na qual eu também vou participar. Até aquele dia, de todas as excursões que se tinham feito a Israel a igreja de Faro só tinha vendido uma passagem. A nível da venda de viagens era a igreja mais fraca de Portugal. Fico responsável pela venda das passagens aéreas. Incentivo as pessoas a contraírem créditos, faço de tudo para que se vendam passagens e consigo que sejam vendidas 30, o que foi uma bênção para o pastor. Isso deu direito a que o pastor da igreja, o titular, fosse a Israel, porque tinha alcançado o objectivo de vender mais de 20 passagens. Depois da viagem voltei para Faro e, uma semana depois, sou chamado a Lisboa, onde recebo instruções para partir para França como pastor. Dirijo-me à secretária do bispo, na altura a Carla, e é-me passado um documento no qual me é pedido o número de bilhete de identidade da minha mãe. Enfim, um papel azul que me autorizasse a deslocar ao estrangeiro, a título de férias.

Mas ia como pastor ou em turismo?

Eu era menor, e era preciso omitir o motivo da minha viagem. A minha mãe assina o papel, vamos reconhecer a assinatura ao notário e, no dia seguinte, tenho passagem marcada para Paris, pela TAP.

Com apenas 16 anos. Isso não desagrada aos seus pais?

A situação desagradou aos meus pais, por estarem a assinar um papel que não coincidia com a verdade: eu deslocava-me por motivos religiosos, e não de férias. Mas para mim era muito bom: ia conhecer França, onde nunca tinha ido, e viajar era o que eu queria. Quando chego a França, o pastor Ricardo, o responsável da igreja local, informa-me que afinal irei para a Suíça; o pastor Eduardo Bravo, que estava na Suíça, viria buscar-me no dia seguinte. Passados 15 dias, o pastor responsável pela igreja teve de se deslocar ao Brasil, para tentar conseguir o visto de residência na Europa. Fico então como responsável pela igreja: tomava conta das ofertas e geria os ordenados e fui o responsável pelo pagamento das campanhas em Neuchâtel e em Zurique. Foi assim que comecei como pastor titular na Igreja Universal do Reino de Deus.

E é também então, segundo diz, que entra no mundo do crime...

Passo a receber diariamente telefonemas do bispo João Luís, o responsável máximo na Europa pelo trabalho da IURD. Um dia recebo ordens para me deslocar a França com a maior urgência, para me encontrar com o pastor Ricardo. Encontro-me com ele em França e ele dá-me um panorama negro da situação econômica da igreja. Diz que a situação na Europa está muito fraca, que as ofertas não conseguem manter as despesas da igreja e que a igreja tem que optar, por vezes, por outras vias, de forma a que a palavra de Deus nunca deixe de ser pregada. A via eram negócios ilícitos que iam aparecendo, nos quais nós não nos envolvíamos diretamente. Ou seja, a igreja investia pura e simplesmente capital, de forma a reavê-lo - mais o lucro - sem ser implicada em nada e subsistindo assim enquanto não o conseguisse fazer apenas com os dízimos e as ofertas.

E que tipo de crimes eram esses?

Falsificação de moeda, tráfico de armas, tráfico de diamantes, lavagem de dinheiro, prostituição.


Como era possível a IURD envolver-se nesses negócios sem se implicar neles diretamente?

Ao longo do tempo fui vendo que as coisas não eram assim. A Igreja comprometia-se realmente em diversos crimes, como falsificação de moeda, tráfico de armas, tráfico de droga, exploração de prostituição, branqueamento de capitais. Depois, os lucros eram escoados através de empresas «off-shore» que são propriedade da Igreja.

Tem provas do que diz? Alguma vez se envolveu diretamente em algum desses negócios?

O meu primeiro trabalho nesse campo foi a aplicação de uma verba de 10 milhões de dólares em armas, para receber um lucro de 25 milhões de dólares, juntamente com o capital investido. Essa situação foi-me explicada ao pequeno almoço pelo pastor Ricardo, que me disse que a Igreja conhecia um indivíduo, o Amade, que teria os conhecimentos necessários para fazer o negócio, mas que não tinha o capital para investir. Era aí que entrava a IURD, fornecendo o montante necessário, recebendo todos os lucros da transação e pagando apenas a comissão ao Amade.

Qual o seu papel no meio disso?

Eu, o pastor Ricardo e o pastor Marcelo Oliveira - que estava na Holanda - encontramo-nos no Hotel Concord La Fayette, em Paris, com o Amade.

De que nacionalidade era o Amade?

Não sei, era um indivíduo de estatura média, moreno, falava um inglês pouco correto.

Como é que se dá a transação?

Entregamos-lhe os 10 milhões de dólares e, três dias depois, voltamo-lo a encontrar no Concord La Fayette, para receber os lucros dessa operação e pagar a comissão. Esse dinheiro é transportado para a igreja em Saint Martin e é aí que o pastor Ricardo me dá coordenadas de como é que faríamos o depósito do dinheiro. Arrancamos os dois para a Suíça, de carro, e o pastor Ricardo dá-me o número de conta de uma empresa «off-shore», propriedade da IURD, para que no dia seguinte eu fosse ao banco para fazer o depósito. E assim foi, no dia a seguir, com as coordenadas que me tinham sido dadas, dirigi-me ao banco onde fazíamos os depósitos das ofertas da Igreja e abri uma conta à parte, uma conta de uma empresa «off-shore», onde fiz esse depósito. Esse dinheiro foi depois controlado pelo pastor Eduardo Bravo quando chegou do Brasil. Ele é que foi diretamente ao banco para tratar do destino desse dinheiro.

Não tinha comissão nesses negócios?

Enquanto estou dentro da IURD não recebo qualquer tipo de comissão, faço os negócios por amor e compreensão à obra de Deus (risos). Ou seja, tudo isto fazia parte do meu jogo: fazer com que eles tivessem confiança em mim para poder subir rapidamente na Igreja.

Tinha apenas 17 anos. Como é que essas pessoas podiam confiar em si para esquemas dessa envergadura?

Eu tinha uma vantagem em relação a eles: era cidadão europeu, podia deslocar-me de avião com facilidade e além disso falava muito bem línguas... digamos que também tinha bom aspecto, falava bem, o que facilitava as relações a um certo nível.

Esse foi o único negócio em que participou?

Não. Mas depois disso tive um problema no joelho e, como estava ilegal na Suíça (estava lá há mais tempo do que era permitido para uma visita de turismo), desloquei-me a Portugal para ser tratado num hospital. Fico de novo no Império uns tempos e é aí que volto a encontrar um indivíduo que já tinha estado comigo da primeira vez que eu tinha estado no Império como auxiliar de pastor. Era o João, um africano conhecido por Megão, que tinha uma larga experiência no mundo do crime. E foi com ele que tracei um plano: assaltar a própria igreja.



Antes de me falar desse golpe, gostava de saber se conheceu outros pastores com passado criminal dentro da IURD.

Havia lá muita gente cadastrada, por assaltos, por serem toxicodependentes e também por tráfico de droga. Juntava-se lá de tudo um pouco. Eram os convertidos que supostamente tinham abandonado essa vida, mas que não se tinham esquecido de como é que as coisas se faziam. São os que deixaram isso tudo mas que ainda sabem fazê-lo.

Voltemos ao plano de assalto à IURD.

Bom, nunca especificando que tipo de negócios eu sabia que a Igreja praticava - mas como também sabia que não era só da «Bíblia» que se falava -, não vi mal nenhum em planejar com o João roubar o Dez, o cofre do Império. Fizemos isso de uma segunda para uma terça-feira. Ele percebia daquilo e, com algumas ferramentas, arrombamos a porta. Estávamos à espera de encontrar à volta de 200.000 contos, mas havia apenas 120.000 mil, em notas e muitas moedas. E por baixo do dinheiro havia várias embalagens de cocaína em sacos de plástico. Trouxemos apenas as notas, que dividimos irmãmente.

Ninguém deu por nada?

Nessa altura ainda não havia segurança durante a noite no Império; a segurança foi instalada precisamente depois do assalto. E nós também organizamos as coisas de forma a que parecesse um furto. Arrombamos o cadeado e as barras de ferro da porta da rua por onde saía o dinheiro que ia na tal carrinha para o Banco Espírito Santo. Arrombamos a porta, arrebentamos o cadeado e as barras de ferro que a travam por dentro e deixamo-la aberta. De manhã, quando o pastor chegou, pôs a correr que o autor teria sido algum pastor dissidente. Entretanto, o dinheiro continuava dentro da igreja, nos nossos sacos de viagem.

A igreja apresentou queixa?

Não apresentaram queixa nenhuma. Como é que poderiam explicar se, sendo na altura a igreja tributária, aquilo que eles declaravam não justificava a quantia enorme de dinheiro que tinham no cofre?

Era uma grande soma. Qual foi o destino que deram ao dinheiro?

O João agarrou no dinheiro e, dois dias depois, levou-o para a terra onde ele vivia, na Amadora. E eu levei-o para o banco, para o BBV, na Rua da Beneficência, onde conhecia um gerente bancário.

E ele fez o depósito de um valor tão elevado em numerário?

Eu já o conhecia e ele merecia-me toda a confiança; ele entrava noutros negócios de pessoas da IURD. Entreguei-lhe o dinheiro, nem abri conta em meu nome, e ele e investiu-o, usufruindo dos lucros. E além disso ainda recebeu uma comissão de 2 mil contos. Essa prática é usada pelos pastores da IURD, e não só. Procuram pessoas da sua confiança para que lhes guardem o capital, uma riqueza que não têm como justificar. Isto para que não exista qualquer tipo de suspeita por parte da Igreja nem por parte das autoridades, caso sejam investigados.

Estava rico. Podia ter abandonado a IURD.

Não, dava demasiado nas vistas. Entretanto sou transferido para o Luxemburgo, para trabalhar como auxiliar do pastor Domingos Sequeira.

E parte para evangelizar ou continua nos negócios?

(Risos) Negócios para a empresa. Branqueamento de capitais, através de garantias bancárias. O primeiro que me é proposto é deslocar-me com outro pastor, o António, a Madrid, para irmos buscar um BMW série 3 com matrícula portuguesa. Chegamos, pegamos no carro, e temos ordens específicas de trajeto. Arrancamos de Madrid direto a Bilbao, de Bilbao seguimos para Irun, de Irun podíamos ter passado imediatamente a fronteira para Biarritz mas descemos para Pamplona.

De Pamplona seguimos para Euji, onde passamos por uma fronteira aberta. Só depois é que nos dirigimos para Biarritz, Bordeux, Paris e entramos no Luxemburgo. Estávamos proibidos de abrir a mala do carro, mas o António não resistiu e deparou-se com aquilo que mais temia: droga.

Chegamos à conclusão que o melhor era ficarmos calados e tentar fazer as coisas de modo a não sermos apanhados naquele trajeto. Quando chegamos ao Luxemburgo entregamos as chaves do carro ao pastor Domingos Sequeira e ele é que tomou conta da situação.


A ser verdade o que diz, a IURD negociava bastante em droga. Através de quem?

Com o cartel de Cali, que foi aliás o financiador na compra da TV Record, no Brasil, e das produções Record. O bispo Edir Macedo tinha grandes conhecimentos com eles e as coisas estavam implantadas de forma a que eles também fizessem chegar à Igreja no Luxemburgo documentos bancários. Foi assim que eu conheci o Alex, que tem um «business center», uma empresa que fabrica «off-shore».

Qual é a finalidade?

«Off-shores» são empresas sediadas em paraísos fiscais, isentas de impostos. O «business center» do Alex recebia esses documentos bancários em nome dessas companhias «off-shore», de modo a que nós conseguíssemos créditos nos bancos do Luxemburgo mediante esses documentos. O Alex era a ponte de ligação com os bancos.

Fala da IURD como se se tratasse de uma organização criminosa...

Para que tenha ideia da dimensão do branqueamento de capitais que a IURD faz digo-lhe que, apenas no espaço de dois meses, chegou-se a fazer o branqueamento de mil milhões de dólares, às 'tranches' de 100 milhões de dólares. Tudo feito com base em empresas «off-shore», com projetos e contratos fictícios, em que as testas-de-ferro da IURD são essas empresas fictícias. É fundamental saber que o banco que emite essas garantias é um banco que é propriedade da IURD, no Brasil.

Transações complicadas que parecem fáceis...

Eu gostava de deixar aqui um aviso a todos os membros da IURD. Estes negócios são feitos em grande parte com os dados dos membros da Igreja. É por isso que, como membros da obra social da Igreja, temos que fornecer todos os nossos dados pessoais: BI, número de contribuinte, fotografias. Elementos que não são necessários para a Igreja, porque a Igreja não nos passa faturas. Ou seja: as pessoas, movidas pela fé, assinam cegamente e fornecem todos os seus dados à Igreja. De modo que ela pode usar os seus nomes para as cooperativas e para as empresas «off-shore». Porém, é preciso ter em conta que, um dia, se os responsáveis dessas cooperativas e «off-shores» - que são pessoas da confiança da IURD - saírem, são os membros da igreja que podem vir a ser responsabilizados pelos negócios ilícitos que ela faz.

Apesar de ter consciência dos crimes que atribui à IURD, não sai e até vai ganhando cada vez mais a confiança da Igreja...

Não havia razões de queixa contra mim. Em 1995, um ano antes de sair, abrem uma igreja nova na Bélgica e eu sou destacado para lá. Aí deparo-me com outra situação: a Igreja, que exigia a castidade aos pastores, também estava envolvida em negócios de prostituição. Cheguei muitas vezes a ir a uma das casas, situada em Mercson, a norte da Antuérpia, receber os pagamentos das mãos de Sandra, a responsável pelo bordel. Porque a IURD também tinha facilidade em trazer emigrantes ilegais para a Bélgica, nomeadamente prostitutas, porque um dos seus elementos era funcionário da embaixada de França, que emitia passaportes franceses autênticos dentro da própria embaixada. Era num café perto da embaixada que eu me encontrava com ele. Entregava-lhe fotografias e os dados da pessoa e ele produzia os passaportes e colocava as pessoas dentro do sistema informático do país. Trazia-me os passaportes e era feito o pagamento da praxe.

Nunca teve contrapartidas financeiras?

Embora eu tenha feito todos esses negócios da IURD, nunca tive lucros, fazia-os por amor a Deus (risos). Bom, fazia por mim, para alcançar rapidamente a confiança deles, para chegar ao meu objetivo: ser bispo.

No entanto, um ano depois abandona a Igreja, porquê?

O meu último mês na Bélgica foi terrível. Suspenderam-nos os ordenados sem qualquer justificação. Cheguei a passar fome. Era Inverno, estava um frio de rachar, e a igreja não tinha aquecimento. Arranjei uma mentira para vir a Portugal, eu não tinha necessidade de estar ali a passar por aquilo.



Claro, e no BBV tinha os 60 mil contos do assalto...

É verdade, tinha 60.000 contos à minha espera e não tinha necessidade de estar ali a passar fome. Decidi, no dia 24 de Julho de 1996, apanhar o avião para Portugal e sair da IURD.

Como é que a Igreja reage à saída de um pastor tão promissor?

A partir daí começaram as ameaças para casa dos meus pais, que também saíram da IURD. Começaram as intimidações e as perseguições, que acabaram, recentemente, numa tentativa de homicídio. Eu sabia de mais, sei de mais.

Faz acusações muito graves, tem essa noção?

Sei do que estou a falar, agora a polícia que investigue.

Não se pode dizer que tivesse tido um percurso exemplar.

É verdade. Entrei para a IURD com 14 anos, fui feito pastor aos 15 e, durante quatro anos, vi muito. Não me vou desculpar com a idade, mas também não a posso esquecer. Não me lamentei, nem me fiz passar por coitadinho ao longo desta conversa. Foi assim, ponto final.

90% DAS MULHERES ESPANCADAS SÃO EVANGÉLICAS!!!! - NOTICIOU O JORNAL DA TARDE...

Fonte: http://www.jt.com.br/editorias/2006/03/08/ger36218.xml

Agredidas em nome de Deus, elas pedem ajuda

Das 3 mil mulheres que procuram ONG da Zona Leste que assiste vítimas de violência, 90% são evangélicas agredidas física ou verbalmente pelos maridos - que, na igreja, são exemplos de bondade
MARINÊS CAMPOS

Quem vê Antonio na rua, Bíblia debaixo do braço, roupa social, jeito de gente boa, já imagina: "O sujeito é crente." Na igreja, então, o homem é um exemplo de bondade.

É calmo, freqüenta o curso para se tornar obreiro (quando se formar, dará aula na escola dominical), vira anjo ao cruzar a porta do templo. "Faz pregações maravilhosas", diz a mulher, Joana, 39 anos, casada há 15 com Antonio. "Ele fala sobre a paz e como todos devem amar seus inimigos."

Só que Antonio, manso como uma ovelha do rebanho do Senhor ao lado de seus "irmãozinhos", se transforma em bicho bravo quando está sozinho com a família. Dentro de casa, diz palavrões, agride a mulher. "Ele já me agarrou pelo cabelo e me jogou em cima da cama", conta Joana. "Também atirou um frasco de xampu na minha cabeça. Não sei por que age assim."

Como Joana, outras evangélicas, com saias longas, cabelos e mágoa pesando sobre os ombros, também não entendem a mudança de seus homens quando eles põem os pés fora da igreja e brandem as mãos dentro de casa. E, cansadas de não achar refúgio na paz de seus templos - elas preferem não divulgar o nome das igrejas que freqüentam -, encontraram abrigo na Casa de Isabel, uma ONG da Zona Leste que, em parceria com a Prefeitura e o Estado, oferece assistência psicológica e jurídica a mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência.

A romaria de evangélicas à Casa de Isabel está assustando a pesquisadora da área da violência e presidente da entidade Sônia Regina Maurelli. A ONG atende 3 mil mulheres por mês. "Posso afirmar que 90% são freqüentadoras assíduas de igrejas evangélicas", diz a pesquisadora. "Me surpreende é ver as mulheres submetidas à doutrina das igrejas. Ser submissa não é tolerar espancamento."

Analisando suas estatísticas, Sônia observa que grande parte das igrejas não oferece aos fiéis um trabalho de aconselhamento. "Se existisse, esta casa não estaria tão cheia.

Acredito que essas mulheres estão nos procurando porque estão lendo e se informando mais." Joana, a mulher de Antonio, admite que as portas da Casa de Isabel foram as únicas que se abriram para socorrê-la: "Procurei a pastora da minha igreja e ela me falou que problema como o meu tinha de ser resolvido entre marido e mulher."

A palavra-chave citada pelas evangélicas ouvidas pelo JT foi "submissão" - além de Joana, Lurdes, 33 anos, e Ana, 54, concordaram em falar sobre o que acontece dentro de suas casas. Joana diz: "Quando reclamo com o Antonio, ele fala de um versículo bíblico: 'Mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos'. Só que a Bíblia não fala para a gente ser escrava deles."

Ana, 33 anos de casada, convive com o marido que esqueceu os ensinamentos sobre respeito e harmonia: "Não tenho nenhum carinho. Só palavrões. A agressão verbal às vezes é pior que tapa. Um tapa você revida, mas a mágoa nada pode tirar." Muitas vezes, Ana pensou em separação, mas desistiu: "Ele me xinga. Depois fica mansinho e lava a louça para mim."

Joana também fica dividida entre deixar Antonio, por causa das agressões, e a culpa que sente por não se considerar uma boa dona de casa. "Não sei arrumar um guarda-roupa tão impecável como minha mãe", conta.

"Detesto passar roupa e ele só usa camisa social."
Casada há 9 anos, Lurdes, até pouco tempo atrás, ia com o marido à igreja. Hoje, depois de uma decepção, ele parou de freqüentar o templo: " Viu uns 'irmãos' da igreja bebendo num bar e ficou revoltado. Não me bate, mas me humilha e diz todo tipo de palavrões."


A vida de Lurdes se tornou mais difícil depois que, meses atrás, foi vítima de estupro. "Começou a dizer que, se fui atacada, é porque dei bola para o estuprador. Eu não exponho meu corpo. Mas meu marido não teve compreensão. Vive dizendo: 'Você não é uma mulher direita'. Não posso contar com ninguém na igreja porque lá me dizem: 'Ninguém precisa de psicólogo. Aqui, o psicólogo é Jesus'."